Sobre
Somos estudantes de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), e o nosso intuito, por meio deste trabalho, é promover mais informações e ampliar o conhecimento sobre a realidade política e econômica que circundam o meio artístico cinematográfico do Brasil.
O impacto econômico do audiovisual nacional
Larissa Fernandes
Fotos Públicas
O audiovisual, no Brasil, é algo que vem, cada vez mais, sendo consumido. A televisão, games, música e cinema são grandes pilares que representam a cultura e, também, economia brasileira. Além do imenso efeito inebriante que o setor audiovisual nos causa, não se pode esquecer que todos esses fatores podem e, na realidade, são considerados produtos. Atualmente, o setor audiovisual nacional condiz como um dos principais e mais notáveis segmentos da economia, dentro do setor cultural e de entretenimento contemporâneo.
Em ênfase, o cinema é uma das atividades, dentro do audiovisual, que mais cresce no mercado mundial. No Brasil, toda essa relevância e crescente que o cinema adquire, faz com que haja um importante e grande aumento na atividade econômica do país, tanto em relação ao consumo desse produto, quanto também à produção e exportação do mesmo.
Claro que o parâmetro entre consumação e produção do conteúdo cinematográfico é totalmente diverso um do outro, visto que consumimos infinitamente maior o produtor que vem de fora, do que o que nós mesmos produzimos. Mas, mesmo assim, é evidente como o cinema brasileiro foi e vem sendo responsável por gerar tantos empregos dentro do setor, já que é uma área que necessita de tantas pessoas para atuarem e, que é considerada uma indústria com tanto potencial.
O audiovisual está totalmente inserido dentro do que chamamos de economia criativa, algo que explora e aflora, diariamente, a personalidade cultural brasileira. O avanço dessa economia criativa, no país, é inegável, e seu constante crescimento, é algo já esperado. Será mesmo que o cinema e mais outros conteúdos audiovisuais nacionais continuarão em um patamar econômico tão diferente de outros setores que contemos?
A falsa democratização do Cinema
Lucas Sette
Fotos Públicas
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O cinema brasileiro é uma representação de como a indústria do entretenimento se dizem democráticas, mas os fatos mostram certo direcionamento de público. Para se ilustrar, em levantamento feito pela Ancine (Agência Nacional de Cinema), o Brasil é apenas o 60º país do mundo em números de sala de cinema com uma presença em torno de 2.200 salas de cinema.
É apenas uma questão de números. Como por exemplo, em 1975, existiam mais de 3 mil pontos de exibição cinematográfica no país, sendo 80% deles em zonas periféricas. Hoje, com um número bem menor, as salas se concentram nos grandes centros urbanos e com preços acessíveis apenas para uma minoria considerável da população; desse modo, o Portal Meio & Mensagem apurou que apenas 17% dos brasileiros vão regularmente às salas de cinema.
Com uma proliferação tão escassa, é normal se pensar que sua distribuição tenha um preço mais elevado. Entretanto, isso restringe o acesso das classes mais baixas da sociedade. Há vários reclames de que o brasileiro é apolítico e aculturado pelo fato de não ter o conhecimento considerado útil pela elite acadêmica, e a cultura é uma maneira singular para o cidadão se politizar, mas questões burocráticas não permite que uma dessas formas de cultura não chegue para todos.
Além disso, até a produção impede uma democratização do cinema no Brasil. Para se produzir um conteúdo audiovisual, o custo é bastante alto, o que só permite uma elite detentora de recursos de conseguir estimular o mercado e suas movimentações financeiras.
Falar em Democratização do Cinema é fechar os olhos para as limitações que esse mercado impõe. O aumento de alcance do cinema apenas atinge a classe média, que passou a ter um maior número de acessos às projeções no país, mas ainda se veem em processo de absorção dos vários gêneros deste universo, enquanto as classes C, D e E ainda vivem com uma certa raridade de produções vistas, propostas pelas grandes redes televisivas.
TOP 10 filmes brasileiros com maiores bilheterias
Davi Souza
O cinema brasileiro possui uma grande variedade de gênero, mas poucas são as produções que conseguem ultrapassar a casa dos milhões. De acordo com o Observatório Brasileiro do cinema e do audiovisual (OBCA), a quantidade de ingressos vendidos dos filmes brasileiros está em progressão. O último resultado obtido pelo OBCA, consta que no ano de 2018 os filmes brasileiros tiveram 24.239.873 espectadores, e tende a aumentar graças às de bilheterias de filmes como Bacurau, com direção de Kleber Mendonça Filho, e Carcereiros, de José Eduardo Belmonte.
Confira os 10 filmes brasileiros que possuem as maiores bilheterias:
Teve 4 milhões de ingressos vendidos antes de sua estreia
1. Nada a Perder
Vendeu 11.305.479 ingressos
2. Os 10 Mandamentos
Teve público de 11.146.723
3.Tropa de Elite 2
Teve 10.735.524 espectadores
4.Dona Flor e seus dois maridos (1976)
Vendeu 9.234.363 ingressos
5.Minha mãe é uma peça 2
Teve público de 6.509.134
6.A dama do lotação (1978)
Vendeu 6.112.851 bilhetes
7. Se eu fosse você 2 (2009)
Teve público de 5.786.226
8. O trapalhão nas minas do Rei Salomão
Vendeu 5.401.325 ingressos
9. Lúcio Flávio, o passageiro da agonia
Levou 5,3 milhões de pessoas ao cinema
10. Minha vida em Marte
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